Pássaro

Pássaro!

Numa noite de chuva intensa,

Com trovões esparramados pelos céus,

Feriram o pássaro molhado!

E, o deixaram caído,

No manto da noite, tremendo de frio.

Sobre, as folhas secas no chão.

Um dia!

Feriram este pássaro!

Coitadinho, quase sem vida,

Pulsado ao chão!

E entre o breu negro da noite,

E os lauréis brancos, dos relâmpagos,

Eu, o- via, lá debaixo da grande arvore,

Porque o - feriram? Porque?

E o deixaram morrer só! Porque?

Não sentiram pena do pássaro,

Que só queria fugir, da grande tempestade!

Coitado do pássaro!

Tremendo de frio, mas de um.frio intenso,

Deste, que só a morte traz,

Morreu, na palma da minha mão,

Porque, feriram este pobre pássaro?

Porque, não tiveram pena dele?

Que só tinha pena para voar!

Numa grande noite!

Feriram este passaro,

E eu, sou a testemunha!

Pois, eu o- vi, quando, caiu da árvore!

Com uma flechada no coração,

Coitadinho! Coitadinho, deste pássaro!

Foi ferido nesta grande noite,

De tempestade! E eu sou a testemunha !

Coitadinho! Morreu na palma da minha mão!

O- feriram, e o deixaram embrulhado,

No manto negro da noite,

Entre a escuridão, e os clarins dos rápidos,

Relâmpagos, que desciam, sobre as,

Folhas secas no chão.

Um dia feriram este pobre pássaro.

Que morreu em minhas mãos.

Rosy Nevess
Enviado por Rosy Nevess em 13/05/2023
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