No dia da minha morte.

Quando eu morrer, façam um enterro digno de mim

Não quero choro de tristeza, gosto de choro de saudade

Me julguem pelo que fiz de bom, não de ruim

Pois, não estarei mais entre vocês e sim na eternidade.

Lá serei julgado na presença do Pai Celestial

Pela minha conduta perante a vida terrena

Todos os meus pecados e tudo que fiz de mal

Acabarei condenado ou absolvido na Corte Suprema.

Façam um enterro simples, orem por minha alma

Não serei mais carne e sim espírito

No caixão o meu corpo jazz, no silêncio e calma

A minha alma estará na presença de Jesus Cristo.

O meu corpo segue direto ao cemitério

Carregado na alça do caixão por quatro amigos

A procissão acompanha sem entender o mistério

Da vida e morte dos que continuam vivos.

Salve os escritores e poetas

Viva a Poesia regional

Que de melhor não se tem igual.

Manaus, 23/06/2022.

José Gomes Paes
Enviado por José Gomes Paes em 10/05/2023
Código do texto: T7785193
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