No dia da minha morte.
Quando eu morrer, façam um enterro digno de mim
Não quero choro de tristeza, gosto de choro de saudade
Me julguem pelo que fiz de bom, não de ruim
Pois, não estarei mais entre vocês e sim na eternidade.
Lá serei julgado na presença do Pai Celestial
Pela minha conduta perante a vida terrena
Todos os meus pecados e tudo que fiz de mal
Acabarei condenado ou absolvido na Corte Suprema.
Façam um enterro simples, orem por minha alma
Não serei mais carne e sim espírito
No caixão o meu corpo jazz, no silêncio e calma
A minha alma estará na presença de Jesus Cristo.
O meu corpo segue direto ao cemitério
Carregado na alça do caixão por quatro amigos
A procissão acompanha sem entender o mistério
Da vida e morte dos que continuam vivos.
Salve os escritores e poetas
Viva a Poesia regional
Que de melhor não se tem igual.
Manaus, 23/06/2022.