Apodreci
De meu ventre podre eu retiro
minha vontade de viver.
Meu cérebro louva a gloriosa morte
E implora por uma esperança de sofrer
Minhas visceras apodrecem
Ao som das minhas palavras mórbidas,
Em minhas veias correm um sangue que já pertenceu as minhas cordas.
Petrificado olhar espectador que balbucia palavras de saudade.
Em clara manhã, desnutrido, está, o corpo meu.