Apodreci

De meu ventre podre eu retiro

minha vontade de viver.

Meu cérebro louva a gloriosa morte

E implora por uma esperança de sofrer

Minhas visceras apodrecem

Ao som das minhas palavras mórbidas,

Em minhas veias correm um sangue que já pertenceu as minhas cordas.

Petrificado olhar espectador que balbucia palavras de saudade.

Em clara manhã, desnutrido, está, o corpo meu.

Servo de Ártemis
Enviado por Servo de Ártemis em 29/12/2022
Código do texto: T7681861
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