VOLTA BREVE
VOLTA BREVE
A volta da queda,
Unifica o luto diário,
Que soa em comparações tecidas,
Pelo tremor vago da morte.
Ao ser colorido,
O sonho frutífero,
Afunda enterros.
Líquidos esfumados,
Chegam na ausência do descanso.
A mudança sedenta dos beijos,
Nega a sabedoria do entendimento individual do tempo.
Localizações elevadas,
Aproximam noites,
Da solidão poética.
Observações ouvintes,
Correm enumeradas.
O medo apegado à posse do sangue,
Há de definir as coisas,
Em apoios paradisíacos.
Na língua do instinto,
A espessura da dúvida arejada,
Perde lugares.
Leis indispensáveis,
Tocam a lubrificação,
Bebida pelo tudo.
Os indícios da vida principal,
Identificam repousos.
Estabilidades preenchidas de pessoalidade,
Depositam a confiança,
Em sórdidos assassinatos.
A descida final,
Adverte a velhice rítmica.
O raciocínio da duração,
Tem coberturas,
Seguidas por formas naufragadas.
O perfume podre,
Escurece o voo do dever repartido.
O enforcamento esquecido pelas lágrimas,
Entretém o adormecer.
O prolongamento dos períodos interiores,
Reveste os traços dos gêneros.
Visões geladas,
Florescem no nada poderoso.
O contemplativo morrer,
Vem em levantamento.
Os meios da lavagem,
Ponderam brevidades.
Sofia Meireles.