VOLTA BREVE

VOLTA BREVE

A volta da queda,

Unifica o luto diário,

Que soa em comparações tecidas,

Pelo tremor vago da morte.

Ao ser colorido,

O sonho frutífero,

Afunda enterros.

Líquidos esfumados,

Chegam na ausência do descanso.

A mudança sedenta dos beijos,

Nega a sabedoria do entendimento individual do tempo.

Localizações elevadas,

Aproximam noites,

Da solidão poética.

Observações ouvintes,

Correm enumeradas.

O medo apegado à posse do sangue,

Há de definir as coisas,

Em apoios paradisíacos.

Na língua do instinto,

A espessura da dúvida arejada,

Perde lugares.

Leis indispensáveis,

Tocam a lubrificação,

Bebida pelo tudo.

Os indícios da vida principal,

Identificam repousos.

Estabilidades preenchidas de pessoalidade,

Depositam a confiança,

Em sórdidos assassinatos.

A descida final,

Adverte a velhice rítmica.

O raciocínio da duração,

Tem coberturas,

Seguidas por formas naufragadas.

O perfume podre,

Escurece o voo do dever repartido.

O enforcamento esquecido pelas lágrimas,

Entretém o adormecer.

O prolongamento dos períodos interiores,

Reveste os traços dos gêneros.

Visões geladas,

Florescem no nada poderoso.

O contemplativo morrer,

Vem em levantamento.

Os meios da lavagem,

Ponderam brevidades.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 07/11/2022
Código do texto: T7644977
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