Sentimento póstumo de genro ou nora
Autor Valdir Loureiro de Sousa
Versos: decassílabos
Ao morrer sogro ou sogra de alguém,
É também uma perda irreparável.
Morte é sempre de todo insuportável,
Como única certeza que se tem.
Só me basta pensar que ela vem
Para eu me perturbar mentalmente.
Faço um esforço espiritualmente,
Procurando esquecer seu exagero.
Genro ou nora, não entre em desespero
E resista ao terrível sofrimento.
Não será o mortal sepultamento
Que enterra a esperança e a fé em Deus.
Seja o Céu o lugar que guarde os seus
Sentimentos de amor familiar
Onde o sogro ou a sogra repousar
Ou, por outra, ficar em movimento
Sempre tendo o eterno acolhimento
Que o seu anjo da guarda pode dar.