Chaves perdidas

Sou prisioneiro de meus medos.

O primeiro deles foi o medo da vida, do que estaria por vir e de como eu poderia adaptar-me aos ventos teus ventos de mudanças.

O segundo fira o medo constante das pessoas. Das conhecidas, desconhecidas, das amadas e dos desafetos. Bastou ser homo sapiens para deter o meu temor. E pior que esse medo são as projeções que faço nelas... De que estão a me julgar , condenar, ridicularizar, ou até mesmo me maldizer...

O terceiro é o medo de errar...

São velhos cadeados cujas chaves acabei por perder. Exceto a chave mestra.

Àquela a qual não escapa vivente algum...

Francisco Grandiel
Enviado por Francisco Grandiel em 27/08/2022
Reeditado em 17/03/2023
Código do texto: T7591931
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.