Chaves perdidas
Sou prisioneiro de meus medos.
O primeiro deles foi o medo da vida, do que estaria por vir e de como eu poderia adaptar-me aos ventos teus ventos de mudanças.
O segundo fira o medo constante das pessoas. Das conhecidas, desconhecidas, das amadas e dos desafetos. Bastou ser homo sapiens para deter o meu temor. E pior que esse medo são as projeções que faço nelas... De que estão a me julgar , condenar, ridicularizar, ou até mesmo me maldizer...
O terceiro é o medo de errar...
São velhos cadeados cujas chaves acabei por perder. Exceto a chave mestra.
Àquela a qual não escapa vivente algum...