†...Sorumbáticos Versos...†

Mia melena desgrenha ao suor da morte

E assim reverbero em lesivos calafrios

Uma presença débil a iluminar a sorte

Bruxuleia intensa ao ardor servil

Casta frialdade, vagueia improfícua

Acanha este perdido macilento

Sorumbática forma, aqui fenecida

Abocanha as cruezas do meu lamento

As hidras cá, devoram esfaimadas

Uma quimérica jornada de lassidão

D´onde a mente permanece encarcerada

Sob as injúrias dos seres d´ ingratidão

Ao longe ouço, o canto dos silfos

Seres fantásticos, a brindarem ao clamor

Utópica é a vida, baseada em ciclos

Estações obscuras, sem versos d´amor

É uma tormentória sempiterna essa lida

Ademais, um livro borrado e mal escrito

Notas sombrias soadas por cifras

Um sinfonia algoz, d´um maestro maldito

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 26/08/2022
Reeditado em 26/08/2022
Código do texto: T7591177
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