entre ondas
o nome dela estampado
na placa do carro, retrata
a alvura do sol da infância,
a alvorada que engole o escuro
e nos faz tanto mais humano.
fui menino grande, menino franzino,
fui a gaivota abrindo asas
no ar engessado, mas
não fiz da minha prece
uma masmorra de viver,
salto como um soldado
voltando pra casa, o mar
se abre e no seu fundo
encontro o seu cadáver