A Vez Do Verme
Ó por favor deixai meu corpo apodrecer,
Não vá me pôr em um fogão incendiado
Se por acaso meu cadáver for cremado
O clã dos vermes não terá o que comer!
Não é cortez, a impiedade não têm nome,
Ela ultrapassa as dimensões do egoísmo
Não vá à cinzas reduzir meu organismo;
Deixai o verme alimentar a sua fome!
Pois não merece a pequenez do ser humano
Ser atirada nas grandezas do oceano
Ou resguardada numa urna com saudade!
Atire ao verme o que restar da existência
É o mais sensato é atender a Exigência
É dar a vida um grau maior de Utilidade!