A tranquilidade da dor

O silêncio...

Interrompe o pensamento e cessa a tagarelice...

Que de tão tola, pretende ficar presa ao passado.

Mas isso não é a realidade, apenas uma ideia da realidade...

Então, o meu medo e o meus melhores amigos, meus sonhos, rompem e revoltam-se contra essa prisão tão... tão apequenada...

Acolho meu sofrimento!

E me pergunto o que o alimentou...

Agora, nunca mais!

Ainda busco a eudaimonia, mas sei que hoje, conhecendo a dor, preciso apenas da sua leveza .

Está bem!

Ser!

Morri outras vezes, mas sei que nasci ao menos duas, uma no útero de minha mãe, a outra quando compreendi que sou o que sou. Quando compreendi que preciso compreender o Ser. Quando conheci a dor do medo e o medo doeu...

O medo do eu!

Mas retorno à unidade e findo essa divisão...

Porque o que me trouxe até aqui, sem dúvida, irá me levar até lá, lá onde apenas essa unidade do Ser pode ser.

Ricardo Leal (Ponta de Diamante)
Enviado por Ricardo Leal (Ponta de Diamante) em 17/05/2022
Reeditado em 22/10/2022
Código do texto: T7517799
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