A tranquilidade da dor
O silêncio...
Interrompe o pensamento e cessa a tagarelice...
Que de tão tola, pretende ficar presa ao passado.
Mas isso não é a realidade, apenas uma ideia da realidade...
Então, o meu medo e o meus melhores amigos, meus sonhos, rompem e revoltam-se contra essa prisão tão... tão apequenada...
Acolho meu sofrimento!
E me pergunto o que o alimentou...
Agora, nunca mais!
Ainda busco a eudaimonia, mas sei que hoje, conhecendo a dor, preciso apenas da sua leveza .
Está bem!
Ser!
Morri outras vezes, mas sei que nasci ao menos duas, uma no útero de minha mãe, a outra quando compreendi que sou o que sou. Quando compreendi que preciso compreender o Ser. Quando conheci a dor do medo e o medo doeu...
O medo do eu!
Mas retorno à unidade e findo essa divisão...
Porque o que me trouxe até aqui, sem dúvida, irá me levar até lá, lá onde apenas essa unidade do Ser pode ser.