Oh, Brilho do cão!
Oh, Brilho do Cão!
Tubo com ranhuras,
Dentro dele fez a fera girar.
Delicada escultura,
Usada para proteger,
Também se escolher,
Feito para matar.
Dedo que acionou,
O cão pode latir,
A pólvora queimou,
Um brilho intenso a surgir.
O sinistro assobio corta o ar,
Estampido feroz.
Faz alguém se calar,
Ou gritar,
Essa fera veloz.
A boca que deitou
Atordoada,
Enfim descansou,
Com a fera alojada.
Mas se for insistente,
Outra mordida ele sente
E a morte da risada.