Fascínio pela a morte
Tu destrói-me, tu aniquila-me.
Nesse amargo romântico fel
Do cálice que tenho que beber
Tu mata-me, aleija-me a alma.
Num cruel destino de tal vida
Tu és a estranha sombria dama
Das noites solitárias de clamor
Tu vives só a nos acompanhar
Tu linda sombria suave morte
Que está sempre a nos esperar
Tu minha morte, eu quero viver!
Na ilusão dessa vida materalista
Atraindo- me com as seduções
Dos sensoriais sentidos do corpo
Fico vivendo essa vida material
Porém, hoje e daqui pra frente...
Sei que essa inevitável hora virá
No teu carinho macabro de dor
Morro ao teu lado tão bela dama
Assim não sinto-me abandonado.
TEXTO DO LIVRO:
ABSTRAÇÃO POÉTICA/2017.