#107 - Do amor, um suspiro.
Nada morre em definitivo,
Talvez com o passar do tempo.
Pois, em nossas memórias, com a morte, criamos um mundo criativo.
As dores passam, eu sei que passam, questão de bom senso.
Será que lutei uma batalha perdida?
Posso ter sido tolo. Mas, fui leal e honesto.
Tenho minhas dores e cicatrizes. Já tive e terei novas feridas.
Isso é viver. O que nos diferencia dos anjos, é nossa liberdade, não os invejo, confesso.
Ao amor, eu ofereço ajuda.
A mim, o amor, me oferece ironia e maus gestos.
Me dói, bastente, uma puta dor parruda.
Mas, ser maltratado é indigesto.
Não sei o que farei,
Só sei o que não fiz, por isso reflito.
Ao moribundo amor,
Um suspiro.