#107 - Do amor, um suspiro.

Nada morre em definitivo,

Talvez com o passar do tempo.

Pois, em nossas memórias, com a morte, criamos um mundo criativo.

As dores passam, eu sei que passam, questão de bom senso.

Será que lutei uma batalha perdida?

Posso ter sido tolo. Mas, fui leal e honesto.

Tenho minhas dores e cicatrizes. Já tive e terei novas feridas.

Isso é viver. O que nos diferencia dos anjos, é nossa liberdade, não os invejo, confesso.

Ao amor, eu ofereço ajuda.

A mim, o amor, me oferece ironia e maus gestos.

Me dói, bastente, uma puta dor parruda.

Mas, ser maltratado é indigesto.

Não sei o que farei,

Só sei o que não fiz, por isso reflito.

Ao moribundo amor,

Um suspiro.

Roomer
Enviado por Roomer em 11/02/2022
Código do texto: T7450140
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