Onde andei?
Onde andei
Em busca do amor
Triste e efêmera flor
Que do dia pra noite fenece?
Hoje provei
Do veneno que minha bile fornece
Com os olhos injetados
Rememorei o meu recente passado
O meu amor pisoteado
Tal como a triste flor
Que morta e posta na terra
Vira o podre e fértil húmus
Que gera abundantes
Os novos falsos símbolos do amor
Deste amor sem sorte
Quisera eu fosse antes minha morte
Que, com cínica ironia
Seria também adornada com flores
Tu sabias?