Eu Nunca Venerarei a Ti, Morte(Poema 23)
Eu Nunca Venerarei a Ti, Morte
Nunca meus lábios proferirão tua voz, Morte
Maldita que aniquila toda a vida, nunca minha
Mente será teu domínio e nem mesmo meu
Corpo tu terás por muito tempo em teu domínio.
Nunca em minha mente teu hálito maldito,
Escuro, totalmente negro, será tua morada
Maldita, em mim não haverá canções entoadas
Para tua presença, e, nunca serei teu aliado.
Teus lábios conspurcados pelos desejos humanos
Serão para mim como bebida intragável, nunca
Serei para ti como um filho que ama o pai distante.
Nunca venerarei a ti, Morte, porque teus
Caminhos são obscuros, pérfidos, malditos,
Incoerentes, imprecisos, ilógicos, surreais...
Minha veneração louvará a Vida e tudo
Que nela respira docemente, e que eu
Possa um dia venerar a saúde e a vitalidade
Dos dias de primavera e verão que nascem
Continuamente na vida esplendorosa e bela!