Eu Nunca Venerarei a Ti, Morte(Poema 23)

Eu Nunca Venerarei a Ti, Morte

Nunca meus lábios proferirão tua voz, Morte

Maldita que aniquila toda a vida, nunca minha

Mente será teu domínio e nem mesmo meu

Corpo tu terás por muito tempo em teu domínio.

Nunca em minha mente teu hálito maldito,

Escuro, totalmente negro, será tua morada

Maldita, em mim não haverá canções entoadas

Para tua presença, e, nunca serei teu aliado.

Teus lábios conspurcados pelos desejos humanos

Serão para mim como bebida intragável, nunca

Serei para ti como um filho que ama o pai distante.

Nunca venerarei a ti, Morte, porque teus

Caminhos são obscuros, pérfidos, malditos,

Incoerentes, imprecisos, ilógicos, surreais...

Minha veneração louvará a Vida e tudo

Que nela respira docemente, e que eu

Possa um dia venerar a saúde e a vitalidade

Dos dias de primavera e verão que nascem

Continuamente na vida esplendorosa e bela!

martinschongauerIV
Enviado por martinschongauerIV em 05/12/2021
Reeditado em 02/05/2023
Código do texto: T7400199
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