Da morte
Ela virá... certamente virá.
Como um ladrão que se espreita entre as paredes dos prédios nas noites escuras... procurando o ponto mais escuro, mais fraco... desapropria o outro de tudo o pode.
Ela virá... como uma ilusão.
Que acalanta seu coração.
E que no fim amarga sua boca...
Quebra em pedaços seu coração.
Estilhaça sua alma.
Tira sua clama.
Ela virá como um tsunami gigante.
Tudo arrasta. Tudo arrasa.
Tudo engole...
E isso num abrir e fechar de olhos... um instante.
Ela virá.
E fim a tudo, com certeza, porá.
Sua alma arrastará.
Um tiro certeiro.
O fim derradeiro