FEMINEJO

Francisco de Paula Melo Aguiar

A humanidade vive de tragédia.

Forma dramática do dia a dia.

E não foi diferente com Marília.

No céu, na terra e no mar,quem diria?

Do sucesso top inesperado.

Do pequeno ao grande público.

Ao discurso musical popular conquistado.

Bastão ímpar, inconfundível e único.

Percurso solene entre a partida.

E a chegada dormindo sem vida.

Ao silêncio do feminejo na despedida.

Da rainha da sofrência desaparecida.

Sofrência do “sofrimento” e da “carência”.

A popular dor de cotovelo que não termina.

Da heroína sem pátria, destino e exigência.

Do Jogo de aparência à vivência da menina.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 06/11/2021
Código do texto: T7379860
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