FEMINEJO
Francisco de Paula Melo Aguiar
A humanidade vive de tragédia.
Forma dramática do dia a dia.
E não foi diferente com Marília.
No céu, na terra e no mar,quem diria?
Do sucesso top inesperado.
Do pequeno ao grande público.
Ao discurso musical popular conquistado.
Bastão ímpar, inconfundível e único.
Percurso solene entre a partida.
E a chegada dormindo sem vida.
Ao silêncio do feminejo na despedida.
Da rainha da sofrência desaparecida.
Sofrência do “sofrimento” e da “carência”.
A popular dor de cotovelo que não termina.
Da heroína sem pátria, destino e exigência.
Do Jogo de aparência à vivência da menina.