QUANDO EU FOR EMBORA

Não quero pranto no meu velório

Pode ser até um recital de poesia, coisa que adoro,Mas que neste momento não poderei ouvir nem uma história.

Quando eu for embora, por mais que eu ame flores, também nem um sentido para eu terá. Por mais perfumadas que estejam não vou poder apreciar.

Quando eu for embora, prefiro como homenagem o silêncio.

Não quero lápide com mármore, celebrando a minha existência

Com fotos, que trazem saudades.

Não quero criticar as pessoas que programam este dia.

Quero somente deixar registrado que tudo que querem fazer em minha homenagem, façam enquanto estou aqui, e não quando eu for embora.

Contexto do poema

Escrito numa terça-feira 08/06/2021, às 17: 09. Um dia alegre não foi a melancolia que me fez compor. Foi apenas uma reflexão do que não desejo no meu velório.

ESCRITORA EDLEUZA RIBEIRO DOS SANTOS
Enviado por ESCRITORA EDLEUZA RIBEIRO DOS SANTOS em 21/10/2021
Reeditado em 07/11/2021
Código do texto: T7368410
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