O banquete dos vermes
A mórbida noite tece o fado
Que imola a carne dura e fria
Devora a vítima o seu pecado
Assim que doira a luz do dia
Na laje de pedra é encerrado
Em restos um corpo desvalido
O banquete tosco esfomeado
De cada verme empedernido
E como se fora a tal castigo
Já condenada em vida errante
Foi gozar núpcias num jazigo
Tomar a morte como amante
Deixa para trás a sina fausta
Segue adiante uma nova lida
Ressuscitando a alma exausta
Pra atormentar-se noutra vida.
Adriribeiro/@adri.poesias
A mórbida noite tece o fado
Que imola a carne dura e fria
Devora a vítima o seu pecado
Assim que doira a luz do dia
Na laje de pedra é encerrado
Em restos um corpo desvalido
O banquete tosco esfomeado
De cada verme empedernido
E como se fora a tal castigo
Já condenada em vida errante
Foi gozar núpcias num jazigo
Tomar a morte como amante
Deixa para trás a sina fausta
Segue adiante uma nova lida
Ressuscitando a alma exausta
Pra atormentar-se noutra vida.
Adriribeiro/@adri.poesias