Um sopro de vida
Tentando fugir da realidade,
Negando a sobriedade.
Buscando sentido em um mundo dividido
Omitido, distraído, preterido e esquecido
Vagando nas sombras da mente,
Procurando ser gente
Morrendo em suas lágrimas
Uma enchente.
Afogado nas lembranças
Abstraído de esperança
Lidando com a insegurança
Sendo que um dia já fora criança
E sonhou.
Hoje o sonho é pó
Na garganta, um nó
Na vida o ó,
Ópio e ódio
Na morte a libertação,
a ressurreição.