LADO AVESSO DA DESPEDIDA
A ordem cronológica do tempo
Por vezes se perde, sai do seu rumo
Sementes espalhadas pelo vento
Sem direção e fora de prumo
Ainda que na terra germine
E desabrochem todas as flores
Partir antes que o dia termine
É deixar no escuro todas as cores
Do lado avesso da despedida
As sombras do cortejo funéreo
É a mãe que por um acaso da vida
Deixou o(a) filho(a) no cemitério