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(O SEM LÁGRIMAS)
Um nada és de sentimento
Apesar do seu santo respirar;
Um excremento, um nada,
Uma dor que não passa
E que não vai mais passar;
Uma estrada cheia de buracos,
Imóveis e movediços;
Um trapo rasgado perdido,
Apesar de seres uma cópia exata de Deus
Não passas, de um amontoado de lixo
Um inumano, um farrapo !
Nem pra remendo cosido velho,
Desconfio eu, que ainda sirvas;
Um arremedo de gente,
Que suponho, que nem gente é;
Um pedaço de vida passageira
Que da vida, inda zomba;
Uma nada que anda fala e ri,
Um filho querido e amado por Deus
Uma sombra, uma coisa qualquer
Que pensa que amar e viver,
São apenas bobagens, fraquezas e brincadeiras!
Com uma boca maldita
Que se abre, a escorrer azedumes;
Á proferir apenas desditas
Um desiludido com a vida
De olhos arregalados, vazios;
Sem choro, sem lágrimas postas
Que flerta dia e noite com a morte
Meu irmão e irmão semelhante, a Jesus
Um genocida tirano perdido;
Um humano ferido;
Um doido varrido;
Um nada amigo e sem norte!
(O SEM LÁGRIMAS)
Um nada és de sentimento
Apesar do seu santo respirar;
Um excremento, um nada,
Uma dor que não passa
E que não vai mais passar;
Uma estrada cheia de buracos,
Imóveis e movediços;
Um trapo rasgado perdido,
Apesar de seres uma cópia exata de Deus
Não passas, de um amontoado de lixo
Um inumano, um farrapo !
Nem pra remendo cosido velho,
Desconfio eu, que ainda sirvas;
Um arremedo de gente,
Que suponho, que nem gente é;
Um pedaço de vida passageira
Que da vida, inda zomba;
Uma nada que anda fala e ri,
Um filho querido e amado por Deus
Uma sombra, uma coisa qualquer
Que pensa que amar e viver,
São apenas bobagens, fraquezas e brincadeiras!
Com uma boca maldita
Que se abre, a escorrer azedumes;
Á proferir apenas desditas
Um desiludido com a vida
De olhos arregalados, vazios;
Sem choro, sem lágrimas postas
Que flerta dia e noite com a morte
Meu irmão e irmão semelhante, a Jesus
Um genocida tirano perdido;
Um humano ferido;
Um doido varrido;
Um nada amigo e sem norte!