A Noite das Têmporas...
Na noite...
Têmporas...
Explodindo pela fresta...
Pólvora, sangue...
Marcas espalhadas...
Orações despedaçadas...
E dilatadas, nas peles queimadas...
A História acabou...
Novas estórias iram surgirem...
Um gosto de loucura arde...
Misturado com o que restou da ternura...
Ele queria só prazer...
Ela só queria gemer...
Adocicados por sentimentos proibidos...
Que nas trevas procuraram...
Sinuosidades de novas objetividades...
Na madrugada, o sacrilégio da traição...
Gerando privilégios de exclusão...
Dançando juntos pela eternidade...
Não contendo nada de docilidade...
Mostrando sincopes...
De paixões alucinadas...
Revestidas pela escravidão do tesão...
Serão esquecidos e apodrecidos...
As Têmporas dos suicídios e do homicídio...
São infanticídios de ternura...
Macabro destino daqueles que confiam no amor...
Um caminho de dor, os, esperam...
Odores de horrores...
Transformaram corredores lodentos...
Em sentimentos de amassos...
Com marcapassos de executores labirínticos...
Típicos de fins de semanas traidores...
Atípicos, começando paixões típicas...
Nas Têmporas, buracos...
Nas vidas, lacunas...
Nas mortes, as certezas...
De não terem mais nenhuma, destreza...