Ao soar da madrugada...
Ao soar da madrugada...
Um canto exala...
Paredes que testemunharam sangue...
Em alguma época houve paixão...
Mas a traição...
Foi um badalar...
De carregar a pólvora...
Que ainda exala pelo ar...
Depois do seu, estalar...
Amar também é uma forma...
De matar...
E se matar...
Em um gritar...
Silencioso...
Pavoroso...
Mas sempre madrugando...
Na construção...
De novas paixões...
Passionais...
Nada vitais...
Mas com espirituais infernais...