A Minha Primeira Passagem.
Vejo com clareza as porta das infinitas possibilidades escancaradas, vejo uma nova era, tomada por conhecimento de forma descontrolada, vejo o ego de muitos embebecido, e teu cálice transborda, mas não suporta e trinca.
De um estopim, o cheiro da pólvora.
A queda precede o fim.
O fôlego, agora é suspiro.
As dores parecem sumir.
Vejo o que não esperava ver, mas ao certo o que é lógico se faria por ser.
Um banho de luz ofusca minha visão, um grito de criança, uma face desconhecida, não conheço mais a mim mesmo, vão se os olhos e a carne se verte em vermelho rubro.
A dor é insuportável, o calor queima, a verdade se faz presente.
Somos o resquício da sobra.
Não somos nada, sua verdade não é única e inabalável, não sinto mais nada, me uno a tudo e nada me completa, mas ainda sou eu, ou o que eu acreditava ser, isso não é uma pergunta. Isso sou eu, isso é você, somos todos nós.
Tudo é novo, mas minha essência é a mesma. Mas meu cálice agora é vazio, enfim estamos prontos.
Ainda não sei por onde, mas sei que não haverá mais nada do que eu espero, o que eu sei, não quer dizer mais nada.
E aínda que o nada, pareça ser ruim acredite é só mais uma vez a grandeza de uma nova fase da vida.
Pois tudo que nasce, também morre