RADICAL
É dor n’alma sem trégua alguma.
Choro copiosamente o meu pranto
Numa labuta sensivelmente marcada.
Mesmo dormindo não se extingue a dor.
Sei que a morte a findará.
Então, renderei homenagens tantas
À irmã morte, finalmente vencedora
De me arrancar radicalmente esta dor.
Batalha, 21 de fevereiro de 2012.
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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Safra Poética", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2020 (Página 108).
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