MORTE
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Quando eu morrer,
Quero choro, mas não vela!
E aquela fita amarela,
Que cingia o estandarte
E o azul do nosso céu,
Com desordem e retrocesso,
Há tempo incerta, irei ter!
Amigos leais eu peço:
-Não rezem por minha alma!
Que agora é dilacerada, quando morro pouco a pouco...
Peçam por minha família, filho netos e sobrinhos!
Eles precisam carinho depois que me for daqui...
...
Enfim parte essa mala!
Vai num voo sem escalas...
Mas os pobres-coitadinhos, os amigos que eu amo...
Perderão esse tesouro...
Que ficava assim, assim!
Não é vingança ou deboche...
Quando chegar minha hora,
Serão privados de mim!
E chego a sentir agora,
Mesmo sem saber a hora...
Um pouco dessa verdade:
Vou deixar muita saudade!
INEZTEVES
AFIRMO que este poema é obra de minha autoria, me responsabilizando pessoalmente contra qualquer declaração em contrário.
1) NOME:INES PEREIRA ESTEVES PSEUDÔNIMO: INEZTEVES
25 de dez. de 2011 02:58