O Livro de Sangue

Os corvos voavam

sobre aquele amanhece

sombrio.

O silêncio das almas

em meio ao silêncio

sepulcral de antigas

sepulturas.

Enquanto o escolhido

dos mortos, carregava

em sua pele.

A dor e o desespero

dos espíritos.

Não queria mais

ver, nem ouvir.

Nem pensar, muito

menos lembrar.

Da dor que tão aflige

sobre tua carne.

Apenas descansar,

sendo enterrado

vivo em um imenso

jardim.

Até que a morte

venha para leva-lo.