A INSONIA DO VAMPIRO

Sou sangue de teu sangue

Sou luz que se expande

Sou medo de teu medo

Senhor do teu tempo

(Moonspell – Em nome do medo)

Por muitos anos me recordava do sol muito pouco,

Hoje, preso em meu caixão reflito sobre a morte.

É difícil dormir é difícil saber se a noite enfim chegou...

Este caixão de madeira não é assim tão forte.

Não prende minhas emoções febris que pedem para que o abra,

Assim o faço, e caminho pelas salas vazias e escuras que me guardam.

Tento velar esta insegurança essa dor que a insônia me entrança.

Como invejo os mortais que veem a luz do dia e dormem sem ousadia.

Sou um filho da noite atordoado por meus segredos, relembro minha vida em Lisboa.

Durante o dia tudo não passa de um rêverie de séculos infindos.

Minhas lembranças meus profundos segredos... Finalmente descobri.

É essa culpa que carrego que aflige o sono vampiro.

Incrédulo reflito enquanto admito que do sangue vem meu castigo.

(Inspirado no livro A insônia de um vampiro - Ivan Jaf)

A cor que caiu do céu
Enviado por A cor que caiu do céu em 05/10/2020
Código do texto: T7080500
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.