DELÍRIOS FUNÉREOS
E eu aqui prostrada em estranhos sonhos,
Ora com Fadas, ora com Monstros medonhos!
Quem vem salvar-me desse desengano?
Quem vem curar este mal cru e mundano?
Onde nos vimos dantes, Ser Misterioso?
Etéreo, esvoaçante, fermoso...
Quem és tu? Quem és tu, magna Criatura?
Derradeira... vens donde, de que alturas?
És celeste, és graciosa... Tens porte!
Tens um cheiro etílico, acre, forte...
Tens a chave de minha sepultura?
Sim! És tu, és tu, ó aguardada Morte!