ÓDIO DE VIÚVA
Quero vingança contra a morte
De meu marido, pai e mártir
Ele criticou os poderosos da Corte
Mas em seu voo ele não pode seguir
Cortaram suas asas de anjo só
Ele que lutava pela justiça e verdade
Foi esquartejado e pisado como pó
Seus inimigos eram florestas de iniquidade
Meu choro não é saudade. É ódio
A vingança é saliva a me escorrer
Dos recantos de minha boca com óleo
A embalsamar minha alma de viúva
Prefiro mil vezes eu e meu filho morrer
Que dar um sorriso para tão vis saúvas!