A hora da morte
Ah, o Divino!
O que é o divino senão aquilo que vêm dos céus?
Você já fechou seus olhos e viu seu Deus brilhar como uma imensa luz?
Ah, o Divino!
O que é o divino senão aquilo que vêm dos céus?
Você já fechou seus olhos e viu seu Deus brilhar como uma imensa luz?
Sabe qual é o valor de acreditar em algo acima de tudo e de todos?
Já ergueu as mãos para o céu e mesmo diante de uma tragédia, sentiu que não estava sozinho?
Já se viu caído no chão, sozinho e na escuridão?
Sentindo fome de tudo?
A necessidade gera revolta
A exclusão marginaliza
Cria marcas profundas na alma
É como uma ferida sangrando sem parar
Você já se sentiu fraco, inútil, abandonado, perdido e descartável como um saco de lixo?
Pois então, experimente sentir tudo isso, que eu sinto
E veja se ainda consegue acreditar!
Você sabe quando a gente sabe que tudo está perdido?
E que não existe mais nenhuma esperança?
Quando suas mãos assim como as minhas, já não tocam mais o céu
Você não acredita
Tudo é vazio
Nada mais existe
Além daquele buraco na alma jorrando sangue dia e noite
Você sabe que perdeu tudo
Quando não pode mais contar consigo mesmo
Quando sua alma está presa entre o teu corpo e as trevas da escuridão
Isso é a depressão
É a sombra da morte
É quando suas mãos já não tocam mais o céu
Não há esperança
Não há fé
Tudo se perdeu na solidão de uma existência vazia e extremamente miserável
E o Divino?
Ah, o Divino simplesmente não existe mais
E suas mãos jamais alcançarão o céu
Por que você se perdeu para sempre na escuridão e opressão de um mundo sem coração.