A morte do eu passado

Quem irá me livrar

Do mito constante

Que ecoa na caverna

E produz as sombras

De tudo o que restou,

Apenas idealizações

Serei eu, esse eu do futuro

Mas nunca o eu passado

Do tempo que não volta

Mas quando ele, eu, chegar

Não serei mais o que era

Pois tudo muda,

constantemente.

Espero por essa mudança

Como quem espera a morte

E dói se saber mortal

Mesmo que por uma parte

Para fazer-se reviver de novo

Mas dói a espera

Da demora do tempo

No limbo da existencia

De algo que ainda virá

Stephany Eloy
Enviado por Stephany Eloy em 02/05/2020
Reeditado em 02/05/2020
Código do texto: T6935166
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