Hoje, em tua boca
Além de disparates
Reclamações e falta de fè,
O teu 'salivar' golpeia longe;
Meu sangue entorpecido
Para nas veias;
Meu coração se apoquentou,
Cansou de bater, parou!
Talvez nem saibas
O que provocou;
Na displicência
De um mal querer;
Que sem querer
Me acutilou;
Cadê meu ar,
Que se acabou;
A sete palmos, agora estou;
Você zanzando e por aí;
Eu inerte, sem mais querer
Aqui, e sem mais a minha dor!
E é assim, no vai e vem insano;
Carros, ônibus, trens...
Seres humanos...
Caminhada alucinada,
Para o além;
Sem destinos idos;
Juntados corpos;
Seres perdidos;
Que desligaram seus corações;
Sem despedidas;
Muitas prematuras, idas;,
E quase um nada, de adeus!
Ainda
nécessárias...
Ainda tão imprescindíveis...