O cemitério

Meu desejo agora

É calar minha alma repleta de aflição...

Nesse cemitério tudo se resume a morte,

Dor e pesar na mais pura agonia!

Uma profusão de homens e mulheres

Deitados eternamente,

Tendo como deleite a consternação

Transbordando em mim lágrimas

Por uma vida que se foi e nunca mais há de voltar!

Sentimento da mais pura disritmia aguda.

Uma voz cala dentro de mim

Vagando nessa imensidão

Deixando somente saudades

No meu cemitério de despedidas

Vejo através dos tempos

Aquilo que não queria...

Minha alma sempre chora

Por outra alma perdida.

Rafinha Heleno
Enviado por Rafinha Heleno em 16/04/2020
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