Sou o tudo e o nada
Sou o cheiro do cravo e da rosa
Sou o dia nebuloso e gélido
Sou a tristeza em vossos corações
Sou a dor e a cura
Sou cinzas em um jarro
Sou amuleto sagrado
Não há mais matéria
Sou pó
Sou corpo sem ataúde
Meu memorial cenotáfio está trancado
Sou o nada que perambula nas esquinas
Sou o tudo que alimenta estas feridas
Sou eu quem causei...
Sou meu próprio assassino.
(Raw Necro)