Alforge dos alforjes
Pandemônio esperado, aguardado como certeza
esta que me norteia ou desnorteia.
Me trate como um cafajeste que não sou
porque desses você tem apreço.
Pedaços de tecido tem entregado sua volúpia
esta que você não mais carrega em seu alforge.
Aliás, no seu alforje carrega todo mundo,
todo seu oikos cabe nele, menos eu.
me entristeço em letras minúsculas
nas maiúsculas não adianta mais
me calo na surdina do piston encostado
na bateria sem baquetas, sem pratos.
Nem abaixo minha cabeça e nem os olhos
apenas olho o que está ao alcance dos olhos
esta casa não é minha e nem é meu este lugar
em que latitude me encontrarei.
cordas e vigas poluem meus pensamentos
quero me pendurar em mim mesmo,
ver a paz chegando pelo pescoço
chegando até meus pés.
Tendo o orgasmo dos enforcados