A TULIPA DA MORTE
A primavera se foi
Mas ainda havia uma flor
Era a tulipa da minha morte
Ela floresceu dentro de mim
Num gesto involuntário
E todos me abandonaram
Num lugar desconhecido
Eu perdi a memoria
Só ouço o som de um violino
Não reconheço mais nada
Não sei como se escreve
As lagrimas era o meu vestido
A chuva era o meu céu
E eu fui perdendo
O que os meus olhos viam
A tulipa da morte
Me intoxicou com seu perfume
Eu dei um suspiro
E perdi as forças
Os anjos seguraram a minha mão
Meus pés se levantaram do chão
Ouvi uma divina canção
E parti