Lavdate

Toma aqui teu peso morto

Guarda-o junto ao teu peito

Livre, Leve, Solto

Abscôndito e Absorto

Em estado de animação suspensa

Leva-o contigo aonde quer que vá

Deixai os Fantasmas circularem livremente

Por entre os Corredores dos Umbrais

Onde nenhuma alma existe mais

A transitar...

Leva este féretro contigo

Trazido do báratro

Em segredo, silente e sinistro

Oculto e guardado pelas Vozes Silenciosas

Que a muitas tiveram sido

Ora et piora

O silêncio é meu rito

Ante esse Sol Cadente

Que se desfaz em partículas de arenito