- A DEUS -
Enterrei, para sempre, os meus sonhos
Na curva de um caminho qualquer
Não guardei, de lembrança, sequer
Os seus beijos de tempos risonhos.
Na poeira das horas - meus dias.
Nos cadernos - velhas poesias.
Letras mortas, por fim apagadas
de histórias jamais publicadas.
Ah quisera, a inocência, quisera!
Este plano é somente quimera
O que resta a todos? - A morte!
Me despeço, carinhos aos meus
Sigo o rio no último corte
Um abraço, boa sorte, ADEUS!
Iolanda Pinheiro
Um beijo especial à amiga Aila Brito, que sabe como poucos explorar a temática da morte, e nos serve como rica inspiração com seus versos que não encontram rivais!
As Ilustres Interações
Belíssimo mimo da Cristina Gaspar
O adeus no pós mortem se perpetua
O fogo-fátuo forte corrói o peito
Penso que não se vive só se atua
O que aqui se faz é só está feito
Não houve verdade dos dois lados
Então, as lembranças foram apagadas
O sentimento desceu os degraus galgados
A sinfonia rompeu em notas desafinadas
Sentirei apenas a falta dos meus
Nada mais tem muita importância agora
Me despeço do sonhos que não foram seus
Deixo aqui caída na lâmina fina do lago
Minha saída honrosa à francesa mais teatral
Com um tchau, até logo ou mesmo um adeus vago
Maravilha do amigo Jota Garcia
QUANDO PARTIMOS
Se assim como chegamos partimos,
Nada no bolso e nas mãos levamos,
Apenas daqueles a quem amamos,
Uma doída saudade sentimos.
Todas as coisas que em vida vimos,
Paisagens, lugares que visitamos,
Que nos importa se pra onde vamos,
De tudo que passou nos despedimos.
Apenas na lembrança de quem fica,
Nossa imagem ainda permanece,
Nossos atos em vida, testifica.
Mas o tempo a tudo desvanece,
E o que pra nós tanto significa,
Um dia, com o tempo a gente esquece.
Só percebi que era um sonho
Quando acordei e não lhe vi
Tudo ficou muito tristonho
Com a realidade que antevi.
Enterrei, para sempre, os meus sonhos
Na curva de um caminho qualquer
Não guardei, de lembrança, sequer
Os seus beijos de tempos risonhos.
Na poeira das horas - meus dias.
Nos cadernos - velhas poesias.
Letras mortas, por fim apagadas
de histórias jamais publicadas.
Ah quisera, a inocência, quisera!
Este plano é somente quimera
O que resta a todos? - A morte!
Me despeço, carinhos aos meus
Sigo o rio no último corte
Um abraço, boa sorte, ADEUS!
Iolanda Pinheiro
Um beijo especial à amiga Aila Brito, que sabe como poucos explorar a temática da morte, e nos serve como rica inspiração com seus versos que não encontram rivais!
As Ilustres Interações
Belíssimo mimo da Cristina Gaspar
O adeus no pós mortem se perpetua
O fogo-fátuo forte corrói o peito
Penso que não se vive só se atua
O que aqui se faz é só está feito
Não houve verdade dos dois lados
Então, as lembranças foram apagadas
O sentimento desceu os degraus galgados
A sinfonia rompeu em notas desafinadas
Sentirei apenas a falta dos meus
Nada mais tem muita importância agora
Me despeço do sonhos que não foram seus
Deixo aqui caída na lâmina fina do lago
Minha saída honrosa à francesa mais teatral
Com um tchau, até logo ou mesmo um adeus vago
Maravilha do amigo Jota Garcia
QUANDO PARTIMOS
Se assim como chegamos partimos,
Nada no bolso e nas mãos levamos,
Apenas daqueles a quem amamos,
Uma doída saudade sentimos.
Todas as coisas que em vida vimos,
Paisagens, lugares que visitamos,
Que nos importa se pra onde vamos,
De tudo que passou nos despedimos.
Apenas na lembrança de quem fica,
Nossa imagem ainda permanece,
Nossos atos em vida, testifica.
Mas o tempo a tudo desvanece,
E o que pra nós tanto significa,
Um dia, com o tempo a gente esquece.
Interações do querido Olavo, nosso grande poeta.
Não aceito a sua despedida
Nesse triste gesto de adeus
Porque perderei na minha vida
O alento de abraços teus.
Leva-me então com você
Nessa viagem pro espaço
Não saberei o que fazer
Se não seguir os seus passos.
...
Os seus sonhos já desenterrados
Trouxe-nos novas esperanças
Com seu jeito tão amado
De retornar suas lembranças.
Não quero vê-la dizer adeus
Como uma triste despedida
Lembre-se que os olhos seus
São partes da minha vida.
xxx
Mais uma interação deste ilustre poeta.
Nesse triste gesto de adeus
Porque perderei na minha vida
O alento de abraços teus.
Leva-me então com você
Nessa viagem pro espaço
Não saberei o que fazer
Se não seguir os seus passos.
...
Os seus sonhos já desenterrados
Trouxe-nos novas esperanças
Com seu jeito tão amado
De retornar suas lembranças.
Não quero vê-la dizer adeus
Como uma triste despedida
Lembre-se que os olhos seus
São partes da minha vida.
xxx
Mais uma interação deste ilustre poeta.
Só percebi que era um sonho
Quando acordei e não lhe vi
Tudo ficou muito tristonho
Com a realidade que antevi.
xxx
Interação da querida Ignez Freitas.
A morte, nossa última viagem,
para um destino incerto,
iremos sem programar,
não levaremos bagagem,
tudo o que temos aqui ficará, somente os nossos atos,
esses sim, vão nos acompanhar!
Interação do poeta Solano Brum
TUDO MORRE
Nada levaremos... Nada! Por essa porta
Havemos de passar, sem contestação!
Ademais, se a própria vida já está morta,
A volta ao pó é mera conclusão!
Tudo fica para traz...Nada mais importa!
O físico inerte é sepultado num caixão
E por isso mesmo, ninguém mais o exorta,
Ficando para que, se complete a putrefação!
E assim a vida segue... A vida, é dos vivos!
Só os vivos Clamam e Louvam a Deus,
E em Cristo Jesus, sua fé pode justificar!
Depois de morto, lhes sustam os atrativos...
Hão de lembrar, apenas os feitos seus,
Mas a ação do tempo, nada deixa perpetuar!
A morte, nossa última viagem,
para um destino incerto,
iremos sem programar,
não levaremos bagagem,
tudo o que temos aqui ficará, somente os nossos atos,
esses sim, vão nos acompanhar!
Interação do poeta Solano Brum
TUDO MORRE
Nada levaremos... Nada! Por essa porta
Havemos de passar, sem contestação!
Ademais, se a própria vida já está morta,
A volta ao pó é mera conclusão!
Tudo fica para traz...Nada mais importa!
O físico inerte é sepultado num caixão
E por isso mesmo, ninguém mais o exorta,
Ficando para que, se complete a putrefação!
E assim a vida segue... A vida, é dos vivos!
Só os vivos Clamam e Louvam a Deus,
E em Cristo Jesus, sua fé pode justificar!
Depois de morto, lhes sustam os atrativos...
Hão de lembrar, apenas os feitos seus,
Mas a ação do tempo, nada deixa perpetuar!