O poeta
Em meio ao caos, no silêncio do seu vazio
As lembranças já fazem abrigo em seu coração ferido
Meio torto, meio louco
Delira o poeta em meio ao sufoco
Suas palavras vagam sem destinatário
Sua mente gira em sentido anti horário
Numa busca por entendimento
Mergulha o poeta em seu mar de sofrimento
Em lugares já esquecidos
Vaga ele, só e desiludido
Morto por dentro, quase também por fora
Chora o poeta, chegou a sua hora!