Boneca.
Demônios na praça pública
E meu corpo devorado por corvos
Cá, presto pra dor e o sofrimento
Tendo passagem para o seu coração!
Oh cruel mundo de cordas bambas
Sou ave de som oco na alvorada
Esperando meu sangue jorrar pacificamente
Pois não sei, mais o que é pecado!
Se nas orquídeas meus olhos cisão
O que serão meus gritos por ti, ventríloquos
Sentindo teu beijo descabaçado?
Boneca assanhada tu sois inquieta
Esperaste, o meu azar te comover
E nem deste o gosto do seu perdão!