VELEIRO

Como num romance inacabado.

Tal como veleiro naufragado.

Mortais em campo minado.

Vivem em jogo embaraçado.

Vida que vai e vem,

Morte que vem e vai.

Sem dizer quem chega,

Sem contar quem sai.

Aqui jaz os mamelucos,

Bravos, sutis e malucos.

Não sabem aonde irão,

Nem imaginam se chegarão.

Assim é a realidade:

Sem respostas, cheia de perguntas.

Sabe-se que viver

também é sofrer...

só não se sabe quando morrer.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 31/01/2019
Reeditado em 24/06/2022
Código do texto: T6563912
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