Maldito, Vinculo

Se pudesse cortar;

Esse maldito;

Os malditos costumes;

Os malditos Deuses.

Que o Egito ressurja das profundezas do ódio e ganancia;

Para criarmos um único Deus, realmente vivo;

Que promova guerras, conflitos, que demonize a terra;

Sarando a ferida da alma, incurável é a vontade insana.

Desejo, que lhe faz sucumbir, cortar de vez,

no ponto onde pulsa os sonhos, os desejos e se...

Cortar não for o bastante, que rasgue com os dentes,

que o punho, realmente afunde as janelas da alma e arranque de lá...

O ultimo suspiro!

O novo Egito renasce, dissipando, limpando a terra dos maus frutos;

Gladiadores, saem as ruas para comemorar, o 4 de dia julho ou o 7 de setembro;

Que derrame o sague, na terra imunda, cheia de maus costumes;

Povo revoltado, que sangre junto com sua revolta.

O próprio deus homem que destrói para criar;

Vençam os melhores;

Os lunáticos;

Os sociopatas;

Os psicopatas;

Os doentes e problemáticos.

Saiam às ruas com seu poder e fúria;

Rasgue a garganta e corte a língua dos que não se curvam;

Como onda vermelha, cor de sangue arrastando vida sobre vida,

sucumbindo o potável ao toxico.

Mate, mate, mate...

Curvem-se, diante de Barral e contemplem a sanidade intolerante de um Deus perverso e magnânimo que inunda a terra com sangue e mata assim a natureza vê-se na necessidade de morrer para que possa sobreviver.

─ Sons de aguas turbulentas me causam arrepios, mas sons de pessoas violentas me causam terror.

Jacques Cost

Jaciel Vidal
Enviado por Jaciel Vidal em 29/01/2019
Código do texto: T6561904
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