Último

O tempo, com o vento, um momento.

Areia bem fina, incerta nos dedos,

anseios, desejos, temores.

Na sina da vida, a morte, que sorte !

Esperança de poucos,

perene e sublime,

é não vê-la cercar.

Por fim, que importa,

senão nos amar.

O tempo, assim,

se torna contento,

podemos então assim navegar.

Nas águas do amor de Deus

que ama os filhos seus,

nunca irá desamparar,

a alma que a Ele clamar.

Quem n'Ele crer não será confundido

será forte como ferro fundido

não temerá o mal, nem a morte,

assim o Senhor será nossa sorte.