O Escarro da Morte.
Amante atroz do erro
Um cético no altar da morte
Ceifa que se faz enredo
Escarra o voraz segredo
Ditando o despudor da sorte.
Descaso que nos faz opróbrio
Decanta o labor ajaulado
Egocêntrico pudor contido
Exala o ardor vivido
Ao corpo, algoz velado.
Desertor das escrituras
O sepulcro, enfim o espera
Carneira imponente espreita
O ócio que aos sons deleita
O cessar da infindável guerra.