Oleado.

ronda-lhe a vida e as borboletas

abrochando, o cio da fera

para que se caiba a igualdade

mostrando que o inferno existe!

ó morte que no seio cereja

bela dama no corpo de sereia

ateia, surge nos ramos da violeta

vigiando moribundos infelizes!

sombra que de pouca ação sobrevive

perto das nuvens e dentro das estrelas

igualando os valores das purezas!

nas líricas vozes, soa grandeza

atarefando, cânticos dessecados

para que tudo se imite oleado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/08/2018
Reeditado em 22/08/2018
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