Oleado.
ronda-lhe a vida e as borboletas
abrochando, o cio da fera
para que se caiba a igualdade
mostrando que o inferno existe!
ó morte que no seio cereja
bela dama no corpo de sereia
ateia, surge nos ramos da violeta
vigiando moribundos infelizes!
sombra que de pouca ação sobrevive
perto das nuvens e dentro das estrelas
igualando os valores das purezas!
nas líricas vozes, soa grandeza
atarefando, cânticos dessecados
para que tudo se imite oleado!