MORTE OU VIDA!
Foi-se no percurso a derrocada da alma nua
O visco consciente, malfeitor dos seres,
sucumbiu ao atrito e esmoreces
ante um corpo febril que no gelo sua.
Sem esse véu de ternura que permite o brio,
adornando as celas recônditas do externo,
Que permite uma passagem quente no inverno,
E na visão fria dos realistas, quente rio.
Disso, pra sentir na pele a desilusão
O caminhar ébrio dos bem vividos
E o andar esperançado dos mal nascidos
vivendo, ambos, a vida uniforme de um cão.
Nessa vida sem droga, a mente grita- SUCUMBA.
Pra, com pensamento maturado, ingerir tal algo
e deitando na alcova fria, já reflete vago
Dormindo, nos finais, a morte profunda.