MORTE OU VIDA!

Foi-se no percurso a derrocada da alma nua

O visco consciente, malfeitor dos seres,

sucumbiu ao atrito e esmoreces

ante um corpo febril que no gelo sua.

Sem esse véu de ternura que permite o brio,

adornando as celas recônditas do externo,

Que permite uma passagem quente no inverno,

E na visão fria dos realistas, quente rio.

Disso, pra sentir na pele a desilusão

O caminhar ébrio dos bem vividos

E o andar esperançado dos mal nascidos

vivendo, ambos, a vida uniforme de um cão.

Nessa vida sem droga, a mente grita- SUCUMBA.

Pra, com pensamento maturado, ingerir tal algo

e deitando na alcova fria, já reflete vago

Dormindo, nos finais, a morte profunda.

Henry Michel
Enviado por Henry Michel em 17/07/2018
Código do texto: T6392825
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