SOTURNO AMOR
Na sepultura fria, deleito meu peito
que arde ainda mesmo que funebre
Por ti ~ amor meu perfeito,
o coração pobre se abre.
Os vermes saciam as memórias
e eu ainda me recordo
de teus olhos e nossas histórias,
morfando no cais de caronte, abordo...
Nos confins desse inferno dantesco,
Já morri mil vezes no fogo
e como a fênix renasci gigantesco...
E meu amor por ti vive infindo,
Derrotando a fio, a morte...
Por ti, segue meu coração lutando!
Na esperança de um dia novamente
beijar teus lábios de rubi
E lançar-me nos teus braços eternamente!