SOTURNO AMOR

Na sepultura fria, deleito meu peito

que arde ainda mesmo que funebre

Por ti ~ amor meu perfeito,

o coração pobre se abre.

Os vermes saciam as memórias

e eu ainda me recordo

de teus olhos e nossas histórias,

morfando no cais de caronte, abordo...

Nos confins desse inferno dantesco,

Já morri mil vezes no fogo

e como a fênix renasci gigantesco...

E meu amor por ti vive infindo,

Derrotando a fio, a morte...

Por ti, segue meu coração lutando!

Na esperança de um dia novamente

beijar teus lábios de rubi

E lançar-me nos teus braços eternamente!

Alec Heiliges
Enviado por Alec Heiliges em 26/06/2018
Reeditado em 27/06/2018
Código do texto: T6374032
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