Limbo II
Em gozo, as flamas madrigais imaginárias
Nas ruas psicodélicas de memórias refratárias,
Cativam meu olhar saudoso.
Quando, de súbito, num delírio torpe, trancoso
Através das noites, um canto umbroso,
Minha mente insiste em me levar.
Recordo das madrugadas ébrio,
Chorando em teu ombro cibernético
Juras de um amor que não verás consumar.
Aqui, só vejo os espasmos daquele momento.
Eis-me preso na poça de teu excremento,
E no ciclo do eterno instante do desbotar."